A Syngenta informou nesta quarta-feira (3/2) ter aceito uma oferta de compra de US$ 43 bilhões feita pela chinesa ChemChina. O valor equivale a US$ 465 por ação da companhia. A expectativa é que o negócio seja concluído até o fim do ano.

“O quadro de diretores considerou que a proposta respeita os interesses de todas as partes interessas e recomendou sua aceitação por unanimidade”, informa a nota publicada no site oficial, acrescentando que os bancos Goldman Sachs, J.P Morgan e UBS atuaram como consultores financeiros.
Conforme o comunicado, a operação permitirá uma presença maior em mercados considerados emergentes, especialmente a China. O nome da companhia deve ser mantido, bem como sua sede na Suíça. As mudanças no quadro executivo envolvem a inclusão do atual presidente da ChemChina, Ren Jianxin,  e a manutenção de pelo menos quatro dos atuais diretores.
“A Syngenta é líder global em proteção de cultivos e vem ampliando de forma significativa sua participação no mercado global nos últimos dez anos. O negócio nos permite manter e expandir essa posição”, disse, no comunicado, o executivo-chefe da Syngenta, John Ramsay.
O presidente da ChemChina, Ren Jianxin, avaliou que as discussões sobre a aquisição foram feitas de forma “amigável, construtiva e cooperativa” e que o trabalho continuará com o foco na manutenção da competitividade da Syngenta no mercado global. “Nossa visão não está restrita aos ganhos mútuos, mas também em maximizar os ganhos de agricultores e consumidores ao redor do mundo”, disse.
A compra da Syngenta pelos chineses é um revés para a norte-americana Monsanto, que tentava adquirir a companhia suíça de sementes e defensivos. Uma das propostas chegou a US$ 46 bilhões. Marca também um importante passo na consolidação no setor de agroquímicos. Em dezembro passado, DuPont e Dow Chemical anunciaram a intenção de se unir.
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